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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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As relações kármicas

Setembro 25, 2018

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Ando há que tempos com este tema na gaveta. Mas, por inúmeros motivos, acho sempre que não é altura de o abordar. Talvez por ter pesquisado e estudado tanto sobre o assunto, tenho medo de me alongar, ou de dizer pouco e não se compreender ao certo o que quero dizer... ou talvez seja o medo de expor este tema que me é tão próximo.

 

Mas, passado este tempo todo, acho que chegou a altura de falar sobre isto. Sobre as "famosas" relações kármicas. Não faria sentido no meu próprio blog eu não abordar isto. Por isso, decidi que é melhor expor as minhas ideias em vários textos, conforme for sentido a necessidade, começando, neste, por dar a minha visão do que são as relações kármicas.

 

Quando decidimos iniciar-nos no Reiki, seja por que motivo for, acabamos também por limpar e aliviar o nosso karma. Isso parece maravilhoso à primeira vista, ficamos com a ideia que vamos resolver todos os nossos problemas passados. Mas nem sempre é pacífico e tão simples quanto parece.

 

Ao mexermos com o passado que trazemos de outras vidas, o chamado karma, estamos a alterar, de certa forma, a nossa vida atual. Inevitavelmente, vamos descobrir no nosso caminho algumas situações "estranhas", que até então não dávamos tanta importância, e, então, compreendemos o que elas significam na verdade: relações kármicas.

 

Sabem aquelas pessoas pelas quais temos um carinho especial e nem sabemos bem explicar porquê? Aquelas pessoas que conhecemos e nem sequer nos lembramos como, mas que parece que estiveram connosco a nossa vida toda? Aquelas pessoas que nos marcam por algum motivo, que se afastam de nós mas que quando reencontramos é como se não tivesse passado tempo nenhum? Pois é. Na maioria das vezes, essas são "as nossas pessoas kármicas", as famosas "relações kármicas" que tanto ouvimos falar.

 

E, muitas vezes, ao nos iniciarmos no Reiki e decidirmos seguir este caminho, algumas dessas pessoas que até já nem faziam parte da nossa vida, parece que, inexplicavelmente, regressam. E com elas regressa tudo, os sentimentos, a relação que existia, tudo...

 

Mas como lidar com isso?

 

Como lidar com uma situação dessas? Como lidar com a noção de que conhecemos aquela pessoa há mais tempo do que o que vivemos, de que temos algo a resolver com ela? E, principalmente, como explicar isso à outra pessoa, quando, na maioria dos casos, elas não estão dentro do assunto?

 

Não é fácil e, na maioria das vezes, é um trabalho solitário, de muita introspeção.

 

Felizmente, ou infelizmente nalguns casos, estas relações kármicas são mais comuns do que pensamos. Temos tantas vidas anteriores que seria impensável pensar que não trariamos pessoas e sentimentos dessas alturas. A questão é que tudo isso está guardado numa caixinha, e só vamos tendo meros vislumbres disso ao longo da vida. Esses vislumbres podem ser sentimentos que nutrimos por alguém e não conseguimos explicar porquê, podem ser situações ou locais que nos aterrorizam e não sabemos explicar o motivo exato, ou um sítio específico pelo qual sentimos uma atração inexplicável, sem qualquer motivo aparente. Mas já estou a divagar e aqui o foco são as relações.

 

Normalmente, quando se fala de relações kármicas parece que é algo bonito, é algo único, especial. Mas, na verdade, muitas das relações kármicas que temos não são positivas e existem, precisamente, porque há algo que necessita de ser resolvido, perdoado ou feito.

 

Há algumas correntes que afirmam que a nossa própria família é sempre uma relação kármica. Na minha perspetiva, não é bem assim, e cada caso é um caso. Mas que, na maioria dos casos, isso se confirma, também é verdade. Por isso, acredito que a maioria das pessoas que está na nossa vida, seja por relações familiares ou de amizade ou mesmo de trabalho, estão por um motivo. Só que, quase sempre, não percebemos esse motivo à primeira vista.

 

E será que é necessário saber o motivo porque cada pessoa está na nossa vida? Será que isso é sempre benéfico? Confesso que me deparo bastantes vezes com esta questão... Se, por um lado, é "engraçado" e ajuda-nos a compreender certas situações atuais, noutros casos, descobrir as relações kármicas e os motivos pelos quais duas pessoas estão ligadas pode trazer apenas mais complicações e problemas para a nossa vida.

 

Não é fácil entender certas coisas, não é fácil ter de lidar com sentimentos que não sabemos bem de onde vêm. E muito menos quando não sabemos o que fazer para resolver. O meu conselho? Há coisas que mais vale não mexer. Mas há outras que são inevitáveis.

 

Acho que já me alonguei demasiado... provavelmente este será um tema a abordar noutros textos futuros (ou não....), mas deixem as vossas opiniões sobre o assunto. Como devem ter percebido, é algo que me fascina e quanto mais discuto sobre o assunto e mais opiniões vejo, mais conhecimento ganho. E o conhecimento não ocupa lugar, não é?

 

Existe, realmente, um destino para cada um de nós?

Junho 26, 2018

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Há uns tempos, desafiaram-me para falar sobre o tema do destino, se realmente existiria um destino traçado à nascença para cada um de nós e o que isso implica na nossa vida. Sendo um tema que me fascina, aceitei o desafio e aqui deixo a minha opinião, pessoal, sobre o assunto, na esperança de que não fique demasiado confuso.

 

Sempre acreditei que existe um destino para cada um de nós. Acredito que ao nascermos trazemos um destino traçado, uma linha que nos indica o caminho que devemos seguir. Mas vejo essa linha do destino como uma teia de uma aranha (que rica comparação para quem nem gosta de aranhas...). E explico o porquê.

 

Para mim, ao nascermos, trazemos connosco os nossos karmas, e as consequentes ligações kármicas que possam existir, bem como as nossas aprendizagens de vidas anteriores. Tudo isso acaba por nos definir enquanto seres humanos nesta vida. A meu ver, é por isso que gostamos de certas pessoas ou coisas e nem sabemos bem porquê, é por isso que temos um fascínio por um país em particular, por exemplo, sem nunca lá termos ido. E o mesmo se aplica a fobias, medos ou situações e locais que nos fazem sentir desagradáveis mas não conseguimos explicar o porquê.

 

Partindo deste princípio, seria de esperar que, então, quando nascemos, teríamos um destino traçado que nos iria obrigar a seguir um caminho para que possamos realizar tudo o que devemos para ultrapassar e limpar os nossos karmas e transformá-los em aprendizagens. Seria de esperar que cada pessoa que conhecemos e cada situação que nos acontecesse estivesse já "planeada" no nosso destino. Mas não é bem assim.

 

Claro que as pessoas aparecem na nossa vida por algum motivo, não tenham dúvidas disso. Claro que nascemos numa certa família por um motivo específico e que temos obstáculos e desafios constantes por um motivo. Mas tudo isso pode ser visto de diversas maneiras, e a forma como lidamos com isso também.

 

Da mesma forma que quando estamos perdidos e encontramos uma encruzilhada temos de decidir se vamos pela esquerda ou pela direita, o mesmo se passa na nossa vida. Ao nascermos, acredito que temos um destino para cumprir. Mas temos o livre arbítrio, essa coisa que nos atrapalha o caminho que devemos seguir mas que, sejamos honestos, também torna a vida mais divertida, pois sem ele seriamos apenas meros bonecos de uma história já pré-definida. Que piada teria isso?

 

É o livre arbítrio que nos faz escolher o caminho a seguir. E o caminho que escolhemos até pode ser o contrário ao que era suposto para nós. Mas somos nós que temos nas nossas mãos essa decisão e somos nós também que levamos com as consequências de cada ação e decisão que tomamos na nossa vida.

 

E é aqui que entra a teia de aranha que falei em cima. São várias linhas que se unem, são vários caminhos que acabam por ir dar ao mesmo sítio, mas podemos escolher uma linha ou outra. Podemos até andar constantemente às voltas, a saltar de linha para linha, mas andamos sempre por ali... perto do nosso destino, porque ele vai-nos dando pistas, temos somente de estar atentos aos sinais para as compreender. E, se quisermos, aceitar.

 

É por este motivo que não acredito em previsões para o futuro a longo prazo. Podemos ter um futuro definido até, planeado por nós, que nada tenha a ver com o suposto destino que nos estava destinado (peço perdão pela redundância) mas qualquer mudança, qualquer escolha que façamos no nosso dia a dia, vai influenciar esse mesmo futuro e alterá-lo para sempre.

 

Contudo, também acredito que o Universo nos vai dando os tais sinais se estamos no caminho certo para nós ou não. E continuará a dar até entendermos. Podemos ver ou não, podemos aceitar ou não, mas teremos sempre essa possibilidade, o nosso livre arbítrio. 

 

Por isso, em resumo, sim, acredito no destino. Acredito que algumas coisas estão realmente destinadas a acontecer. Mas também acredito que somos nós que ditamos o nosso próprio destino com as nossas escolhas diárias e que isso nos torna não dependentes de algo, mas intervenientes.

 

E agora que dei a minha opinião, quero ler a vossa. Acreditam no destino?

 

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