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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

A Pequena Reikiana

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Estaremos nós a dar cabo do Reiki?

Abril 12, 2019

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No outro dia estava a ler um livro e deparei -me com uma frase que me deixou a pensar durante bastante tempo e que, consequentemente, me fez voltar a escrever ao fim de meses. (Há várias explicações para a ausência de textos, mas penso que ninguém está interessado nisso agora).


A frase era simples. Dizia apenas isto. “É o mesmo tipo de coisa que originou a queda do Reiki por água abaixo. Tanta gente tentou pôr-lhe o seu ‘selo’ pessoal, lançando as suas próprias ‘características’, adicionando, alterando ‘melhorando’, que é muito difícil encontra-lo hoje na sua pureza e na sua forma original”.


Claro que retirado do contexto parece algo para denegrir o Reiki mas garanto-vos que não é de todo o caso. A frase faz todo o sentido dentro do contexto, mas, mesmo retirando do contexto, continua a fazer todo o sentido, pelo menos para mim.


Não é novidade que sou contra as inúmeras vertentes, e são mesmo muitas, que existem do Reiki. Há Reiki disto, Reiki daquilo, Reiki daqueloutro… enfim, um sem número de “reikis” que no fundo são exatamente o quê? Tentativas de melhorar ou alterar algo que não pode nem deve ser alterado.
Com certeza que se está aqui, já ouviu falar de vários tipos de Reiki. Claro que há as vertentes, não é disso que se trata aqui. O que o autor do livro, e eu concordo, diz, é que há uma certa tendência para “inventar” novas formas de reiki, misturando com outras técnicas, outros conhecimentos e dando um nome todo pomposo que, sejamos honestos, não entendemos sequer por vezes o que pretende ser.


Reiki é uma coisa. Ponto. Não devemos andar a brincar às experiências e a ver o que dá mais lucro. Sim, porque, para mim, essas tentativas de “reikis” de nomes estranhos não passam disso. Tentativas de aumentar o lucro numa época em que as medicinas new age estão na moda e, como qualquer negócio, há que inovar para atrair.


Mas no Reiki não deve funcionar assim a meu ver. Daí que tenho de concordar totalmente com a frase que acima coloquei. O Reiki entrou em declínio sim, e por culpa dos próprios reikianos que tentaram alterar algo que não deve nem pode ser alterado, volto a frisar.


O mais engraçado, ou não, é que eu tenho a certeza do que estou a dizer por experiência própria. Não que tenha inventado um Reiki XPTO, longe disso, mas cheguei a colocar de certa forma algo pessoal nas minhas sessões. E qual foi o resultado? Posso garantir que nenhum. Pelo contrário, senti que as sessões eram menos proveitosas e menos benéficas para os pacientes. Por isso deixei de o fazer, e decidi que a energia sabe exatamente o que fazer, só temos de nos ligar a ela e deixar que flua naturalmente.


Claro que cada terapeuta ou mestre tem as suas preferências, segue a sua intuição e não concordo que devemos seguir as regras à risca. Só porque nos dizem que algo deve ser feito assim não devemos dar isso como certo. Se durante uma sessão sentimos que algo deve ser feito de diferente, devemos seguir essa intuição sim, e posso garantir que os resultados os vão surpreender. Mas isso é diferente de, à partida, querer fazer um tipo de Reiki diferente, mais moderno, adaptado, melhorado, ou o que lhe quiserem chamar.

 

Ao fazer isso, perde -se a essência. Perde -se o verdadeiro fluxo de energia que é suposto existir numa sessão. Perde -se o Reiki. E passa a ser outra coisa qualquer, menos Reiki.


Reiki é energia, é o fluxo de energia, e a energia sabe o que fazer, não temos de nos preocupar em direcionar. Apenas canalizar. O resto, acontece naturalmente, e a isso, sim, chama-se Reiki.

A Natureza e a falta que ela nos faz

Julho 23, 2018

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Desde que me lembro de ser gente que tenho um fascínio, uma adoração sem explicação pelo mar. Há quem se sinta bem numa floresta, num parque, num campo, mas, para mim, a única altura em que me sinto completa é quando estou junto ao mar. Quando tenho a oportunidade de acordar e a primeira coisa que vejo quando abro a janela é o oceano no seu explendor.

 

Para mim, pessoalmente, não há nada mais calmo e relaxante do que olhar para o mar. Esteja ele calmo ou com ondas gigantes. Basta aquele cheiro característico a água salgada ou o som das ondas que a minha mente e o meu coração acalmam-se quase imediatamente.

 

Mas, desde que fui iniciada no Reiki, sinto ainda mais necessidade deste contacto com a Natureza. É quase uma coisa física que vai aumentando de intensidade até que chega ao ponto em que só passa quando estou junto ao mar. E entendo agora a falta que o contacto com a Natureza, seja ela qual for, nos faz enquanto seres humanos.

 

Vivemos numa sociedade de betão, em que andamos de carro ou de transportes públicos diariamente. Vamos do trabalho para casa agarrados aos telemóveis, chegamos a casa e agarramo-nos aos computadores, tablets ou televisões. Vivemos quase fechados dentro do nosso próprio mundo, numa caixinha, sem dar valor ao que está ao nosso redor. Sem dar valor ao céu azul que nos dá os bons dias todos os dias, sem dar valor às árvores que estão no nosso caminho diário há centenas de anos, sem dar valor ao cheiro característico de cada estação do ano.

 

À medida que vamos evoluindo enquanto Humanidade, estamos a perder, cada vez mais, o contacto com a Natureza. E isso faz-nos mal. Não acredito que seja apenas psciológico que tanta gente se acalme, como eu, ao ver o mar. Não acredito que seja psicológico que muita gente goste e se sinta bem e relaxado a plantar, por exemplo. Não posso acreditar que a ligação que se sente quando se toca numa árvore seja psicológica. Há mais que isso.

 

Desde que entrei no Reiki aprendi várias técnicas de controlo da ansiedade. Claro que as utilizo sempre que preciso, e funcionam, mas não posso negar que várias experiências que tive me deixaram boquiaberta. Quando me disseram que quando me sentisse ansiosa abraçasse uma árvore, achei que não iria resultar comigo. Um dia, estando eu num local público, e não querendo que ninguém se apercebesse, coloquei uma mão numa árvore centenária que ali se encontrava pois sentia-me bastante ansiosa e sabia o que se iria seguir. Mas não custava tentar. Confesso que o que se seguiu não foi nada do que estava à espera.

 

Para minha surpresa, bastou-me colocar a mão na árvore para me conseguir controlar e acalmar mesmo. Foi uma sensação que até hoje não esqueço. Senti-me como se algo de pesado estivesse a sair de mim, como se estivesse a aliviar e a revigorar a minha própria energia. Se nunca experimentaram, aconselho.

 

Claro que com o mar a relação não é de agora, já vem de há muitos anos. Muito antes de saber o que era sequer o Reiki e as energias. Lembro-me que, uma vez, estava na praia e comecei a ter um ataque de ansiedade por causa do calor. Era tudo muito recente e estava ainda a aprender a lidar com as crises. Como ainda não tinha feito a digestão (sim, nessas coisas cumpro à regra) não me podia meter dentro de água, que foi imediatamente o meu primeiro pensamento. Por isso, sem que ninguém desse por nada, afastei-me, cheguei-me mais junto ao mar, sentei-me e ali fiquei a olhar para ele. Bastou isso, bastou aquele momento de atração e de quase sintonia entre a minha respiração e as ondas que rebentavam para me acalmar.

 

Tudo isto, aliado ao que depois fui aprendendo ao longo dos anos e da experiência, me faz acreditar que, realmente, a Natureza faz muita falta a todos nós. Feliz daquele que pode conviver com ela diariamente. Feliz daquele que não vive num ambiente de poluição das grandes cidades e de stress constante. Acredito que não só vivem mais felizes como têm uma qualidade de vida e longevidade muito maiores.

 

Por isso, se puderem, estejam junto da Natureza, nem que seja por uns minutos. Sentem-se na relva, sintam as folhas e as flores, vejam as àrvores e olhem o mar. E depois digam-me se não se sentem revigorados e muito melhores.

Quando os que estão próximos não nos entendem

Junho 07, 2018

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Acho que são raras as pessoas que não passaram por isto quando decidiram ser reikianas. Sempre que enveredamos por este caminho, surge alguém que nos questiona o "porquê?", "o que é isso?", "isso é credível?", "para que é que isso te vai servir?", entre tantas outras questões e afirmações que poderia colocar aqui.

 

Quem nunca passou por isto? Tenho a certeza que serão muito poucos os felizardos que nunca tiveram de ouvir uma frase destas na vida, após terem sido iniciados no Reiki.

 

Mas se é fácil de responder e ignorar alguns comentários de amigos ou conhecidos, quando é a nossa família, os nossos companheiros ou os nossos amigos mais próximos a questionar, a situação muda de figura. Tentamos, primeiramente, explicar tudo o que sabemos, os benefícios, o porquê de termos feito esta escolha e tentamos, às vezes em glória, mudar a perspetiva dessa pessoa.

 

Contudo, muitas vezes, isso não acontece e começamos a ser vistos como "diferentes". Se isso, no início, até nos pode afetar, acredito que chega a uma altura em que simplesmente "desistimos" de nos esforçarmos por explicar e nos fazermos compreender. Especialmente se nos dedicamos, de facto, a esta filosofia de vida e vemos os benefícios que nos traz a vários níveis.

 

Chega a uma altura em que, após ouvir demasiado, simplesmente, deixamos de ouvir. Não que não nos custe ouvir dos mas próximos alguns comentários, mas, se é o que sentimos, se é algo que nos faz bem, só nós sabemos o porquê de nos mantermos fiéis aos nossos princípios. Por isso, começamos a ignorar.

 

Quando me iniciei no Reiki foram poucas as pessoas que o souberam. À medida que fui "evoluindo", passando de nível para nível, aprendendo mais e começando a ver que era um caminho que queria seguir de coração, comecei a abrir-me mais e a falar sobre o assunto. O engraçado foi ver e encontrar pessoas, que nunca imaginei, que também eram reikianas e que, tal como eu, também não falavam do assunto.

 

Apercebi-me, então, que o problema não era meu. Que era um problema geral. E isso fez-me questionar, porquê? Por que é que os reikianos não falam abertamente sobre isso? Será que a mentalidade portuguesa ainda é assim tão retrógrada que temos receio de falar sobre os temas que gostamos?

 

Questionei-me se essas pessoas fariam isso para se proteger dos comentários. Questionei-me sobre o que cada um passaria, o que cada um ouviria dos mais próximos. E cheguei à conclusão que, praticamente todos, passamos por isso.

 

Honestamente, vejo isso como um desafio que nos é colocado. Um desafio para termos a certeza se é isto que queremos, se é nisto que acreditamos. Um teste à nossa personalidade e ao quanto somos influenciados ou não pelo que os outros pensam.

 

Mas além dos comentários, com os quais aprendemos, eventualmente, a lidar, há outras questões. Quem continua a evolução dentro do Reiki, sabe que começam a existir momentos em que precisamos do nosso espaço, de estar no nosso canto e, diria que, na maioria das vezes, somos mal entendidos. Os que estão de fora não compreendem, não entendem essa necessidade quase física que sentimos de nos isolarmos por momentos do mundo e nos focarmos unicamente em nós próprios. 

 

Tudo isto faz parte de ser reikiano, e acredito que seja muito difícil de lidar com um reikiano quando não se tem o conhecimento necessário do que é nem do que uma pessoa passa interiormente quando é iniciada em qualquer um dos níveis.

 

Contudo, e pela minha própria experiência, é tudo uma questão de tempo. Da mesma forma que nos habituamos a algo novo, às mudanças, assim como nos habituamos à "nova" energia que sentimos quando nos tornamos reikianos, também nos habituamos a lidar com as opiniões dos outros e, eventualmente, os outros também se habituarão às nossas mudanças. 

 

O Reiki e as novas tecnologias

Abril 05, 2018

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Tenho-me deparado, ultimamente, com uma "acesa discussão" entre reikianos sobre as iniciações de Reiki via Internet. Este é um tema que, ao contrário do que eu imaginava, divide bastante os reikianos e eu não sou exceção. Tenho a minha própria opinião sobre o assunto e ao a expor aqui não pretendo criticar ninguém, apenas deixar algo para que cada um pense por si.

 

Vejamos. O Reiki trabalha com energia. A energia está em todo o lado. Isto é facto e acho que nenhum reikiano contraria estas afirmações.

 

Sendo assim, é possível enviar energia a qualquer pessoa, esteja ela onde estiver. O reiki à distância não é um mito, é uma realidade, comprovável não só pelos reikianos mas também por quem recebe. Aliás, quase pode ser comprovado cientificamente, já que alguns estudos comprovaram que até a água muda a sua composição quando lhe é enviada reiki.

 

É certo que enviar reiki à distância exige um esforço enorme por parte do terapeuta de reiki, é cansativo, não tem a mesma eficácia que uma sessão presencial mas a energia está lá e chega à pessoa que precisa dela. Disso não duvido.

 

Mas, lá está. Não é a mesma coisa que uma sessão presencial. Não há um "contacto" real, físico, entre terapeuta e paciente, e se é benéfico para casos esporádicos ou situações em que a pessoa não pode estar presente, não me parece benéfico para iniciações. Uma coisa é enviar reiki a alguém, outra bem diferente é tornar alguém "reikiano" (e coloco entre aspas apenas porque ser reikiano é muito mais do que ser iniciado no reiki) pela Internet.

 

Mas é isso que tenho visto ultimamente. Inúmeras pessoas a defender as iniciações online. Mas, como, pergunto eu? Como se inicia alguém assim? Por videochamada? Por Skype? Por Facebook? Por mensagens? Não entendo, perdoem-me, mas não me entra na cabeça. É uma responsabilidade gigante que merece dignidade.

 

Uma iniciação é algo especial. É um momento único entre mestre e aluno e só quem passou por uma iniciação conseguirá entender o que estou a dizer. É algo que não se consegue explicar por palavras, é algo que, simplesmente, só se pode sentir. E para o sentir, a meu ver, é necessário ser presencial.

 

Dou dois exemplos simples. Um amigo nosso tem um problema e estamos longe dele. Estamos ao telefone durante duas horas a ouvir, a dar conselhos, a tentar ajudar da melhor forma que podemos e sabemos. Até podemos deixar essa pessoa melhor, mas nada se compara ao abraço que lhe poderíamos dar naquele momento. Será que um simples abraço não seria bem melhor do que as mil palavras que se possa dizer? Será que um simples abraço não pode consolar alguém de uma forma totalmente diferente?

 

Outro exemplo simples. Todos sabemos que o sol é uma enorme fonte de energia e que nos faz bem a vários níveis. Ou seja, devemos apanhar sol. Mas está a chover e não conseguimos apanhar sol. Ir ao solário é o mesmo? Claro que não!

 

Então, porque se acha que iniciações à distância são o mesmo que iniciações presenciais? Não digo que não funcionem, nunca experimentei, não tenho vontade de o fazer, confesso, nem sequer conheço casos de quem tenha sido que me possam dar fundamentos para dizer se funciona ou não, mas, para mim, simplesmente não faz sentido porque não é, nem nunca será, a mesma coisa.

 

As novas tecnologias como a Internet realmente facilitam a nossa vida e permitem-nos chegar a mais pessoas. Eu própria, tenho vários pacientes a quem envio reiki à distância regularmente. Mas não inicio ninguém à distância. Porque, para mim, não é possível transmitir o que é o reiki, ensinar os princípios, as formas de autocura e, principalmente, sentir o reiki, através de um computador.

 

Há coisas que, simplesmente, nunca vão substituir a presença física. E as iniciações de reiki, para mim, são uma dessas coisas.

 

Não critico, de forma nenhuma, quem o faz. Como já disse, não tenho formas de comprovar que funciona ou não, acredito que, talvez, possa funcionar. Não julgo, nem sequer me vou pronunciar mais sobre o assunto. Deixo isso ao critério de cada um.

Coisas que me tiram do sério

Março 27, 2018

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Anda por aí a circular nas redes sociais um recorte do Inimigo Público que fala sobre uma suposta mestre de Reiki que se assume contra as vacinas e que refere que quando os filhos se magoam lambe as feridas. Para mim, foi óbvio à primeira vista que aquilo era brincadeira mas o incrível é que muita gente anda a partilhar essa mesma imagem, criticando o reiki e estas declarações como se fossem verdade!

 

Espanta-me como numa altura em que tanto se fala de fake news e com tanta informação à nossa disposição, as pessoas continuem a preferir ficar na ignorância ou acreditar em tudo o que veem. É este tipo de brincadeiras que acaba mal, na maior parte das vezes. São as mortes de atores ou músicos que na verdade estão vivos, são as declarações políticas ou futebolísticas retiradas do contexto para provocar tumultos e isto, uma simples brincadeira do Inimigo Público que as pessoas não conseguem distinguir se é verdadeiro ou falso. Nem sequer se dão ao trabalho, simplesmente assumem que é verdade porque um amigo partilhou.

 

Mas, e se fosse a mesma declaração mas de uma Concha Meireles, médica pediatra, em vez de mestre de Reiki? Será que as pessoas achariam que era verdade? Ou pensavam duas vezes antes de criticar?

 

Para mim, isto só acontece por um motivo. Falta de informação sobre o que é o Reiki, falta de sensibilidade para entender o que é piada do que é verdadeiro e, principalmente, falta de respeito pelos que praticam qualquer medicina alternativa ou complementar.

 

Sim, porque além de andar a circular como verdadeira esta fotografia, os comentários são do melhor que há. Para mim, o "melhor" que li até agora foi "toda a gente sabe que o reiki não existe". Que não saibam o que é, entendo, compreendo e respeito. Mas, eu, quando não tenho conhecimento de algo, remeto-me ao silêncio. Acho que muita gente devia fazer o mesmo, até para não cair no ridículo.

 

Nota 1: A quem possa interessar e esteja na dúvida, nunca conheci nenhum mestre de Reiki que se afirmasse totalmente contra a medicina em geral (se alguém conhecer que me avise porque será novidade).

Nota 2: Para quem não sabe, no Reiki, não se lambe nada, muito menos feridas. Aliás, entre terapeuta e cliente quase nem há contacto...

Nota 3: Gosto da piada do Inimigo Público.

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