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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

Ver o lado positivo das coisas...

Março 14, 2020

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Pois bem, e não é que foi preciso ficar de quarentena voluntária em casa para voltar a conseguir ter tempo para escrever algo com sentido? Há muito que dizia a mim própria: "tenho de manter o blog, tenho de manter o blog, tenho de manter o blog..." mas, os dias iam passando, outras coisas se metiam pelo meio e o tempo passou. Demasiado tempo.

 

Agora, fechada em casa por causa do COVID - 19, como (assim espero!) milhares de portugueses, dei por mim com vontade e tempo (finalmente!) para escrever. E claro, nada melhor do que abordar o que se está a passar.

 

Não sou pessoa muito dada a alarmismos nem gosto do pânico que se gera neste tipo de situações, embora, de facto, nunca tenhamos realmente experienciado nada do género. Estou a fazer a minha parte para tentar travar o mais rapidamente possível esta propagação do vírus em Portugal, e isso deu-me tempo e clareza mental para pensar no que de positivo isto nos pode trazer.

 

Mais do que estar em casa, podemos aproveitar este tempo para estarmos com a família, aqueles que vivem connosco mas que, por vezes, mal vemos no dia-a-dia. Podemos aproveitar este tempo para colocar em ordem aquelas milhentas coisas que vamos adiando eternamente... ou podemos aproveitar este tempo para refletir e pensar no que realmente é importante para nós. No que queremos para nós, para a nossa vida.

 

Mais do que os bens materiais, o que está em causa neste momento é a vida. A nossa, a dos que nos são próximos, e a dos que desconhecemos. A vida em geral. E isso, afinal, é realmente o mais importante. Estamos a dar valor à vida, à saúde, às pequenas coisas que nem reparamos na correria do nosso quotidiano.

 

E esse, a meu ver, é retirar do negativo algo de positivo. Quero acreditar que no meio desta desgraça toda, haja coisas positivas, seja a solidariedade que já se tem verificado entre as pessoas, seja nas mudanças interiores que podem ocorrer quando somos "obrigados" a estarmos connosco próprios.

 

Para mim, este tempo vai servir precisamente para isso. Para me organizar interna e externamente. Retirar o que de melhor posso deste tempo em casa. Não vou ao ponto de, como já li em vários sítios, achar que este vírus vem para "limpar" o mundo ou para nos "obrigar a parar". Mas acredito que este acontecimento vai ter os seus pontos positivos, vai unir mais as pessoas, vai mudar as mentalidades a nível mundial. Pelo menos de alguns. E isso, no meio do caos e da desgraça que vivemos, é ver o lado positivo das coisas.

 

Aproveitemos melhor estes dias para vermos o que realmente é importante para nós quando tudo mais à nossa volta parece ruir. Aproveitemos para descansar, para nos reorganizarmos e para entender que tudo é efémero. De um momento para o outro, o nosso mundo pode ruir e, afinal, o que realmente nos importa?

 

Entretanto.... não se esqueçam de ir lavando as mãos, desinfetando-as sempre que necessário e tentando fazer o nosso melhor para que a vida volte ao normal o mais rapidamente possível.

Os guias também gostam de brincar, é?

Agosto 29, 2018

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Já aqui abordei os temas dos guias e da dificuldade que tive em compreender a forma como eles me transmitiam as suas mensagens. Já admiti que nem sempre sou a pessoa mais calma do mundo e que, muitas vezes, não tenho paciência para esperar que me deem um sinal, mas tenho de vos confessar que acho que eles andam a brincar comigo...

 

Depois de ter percebido como a coisa funciona, e de esperar, calmamente, dentro do humanamente possível para mim, que me deem um sinal qualquer de que estou no rumo certo ou de uma resposta a algo que preciso naquela altura, tudo se tornou mais fácil. Basta continuar a minha vida normalmente, fazer o que a minha intuição me diz e esperar pelo sinal. E o incrível é que ele tem vindo, sempre, mas ultimamente é totalmente contraditório ao que veio anteriormente.

 

Se eu estou indecisa em fazer algo, peço ajuda ao Universo. Como tem funcionado, acho que me habituei a isso. Então, lá peço eu ajuda aos guias. Espero pela resposta. Ela vem, e eu acho que estou no caminho certo. Sigo a minha intuição e vamos em frente. Mas..... uns dias depois, quando eu já estou totalmente decidida que aquele é o caminho, que aquela é a solução, lá me enviam um sinal que ups... afinal não é assim.

 

E isto anda-me a tirar do sério. Eu juro que acho que o Universo, ou os guias, ou alguém pelo menos, anda a brincar comigo. Ou então, decidiram que eu tenho alguma piada e estão a divertir-se em dar comigo em maluca. Só pode ser isso. Não vejo outra explicação possível para o que tem acontecido nas últimas semanas.

 

É que é incrível. E não estou a falar de um caso isolado, se assim fosse talvez pensasse que eu é que tinha compreendido mal. Mas as situações têm-se repetido, umas atrás das outras, continuamente ao longo de semanas a fio. Ora um dia é sim, ora outro dia é não. Ora um dia vais por aqui, ora no outro dia já é melhor ires por ali.

 

Eu decido algo, meto na cabeça, começo a projetar, mentalizar, fazer tudo certinho para seguir aquele caminho porque, supostamente, é o melhor e é o que eu devo fazer, e "alguém" manda o "recado" que devo mudar novamente. A sério???

 

Vejam lá se se decidem por favor porque eu sei que pode ser muito engraçado de ver, mas garanto-vos que não tem piada nenhuma para quem sente na pele. Ou é direita ou esquerda. Ou é para fazer ou é para esquecer. Decidam-se, por favor, antes que eu dê em maluca de vez.

 

Grata pela atenção.

 

A Natureza e a falta que ela nos faz

Julho 23, 2018

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Desde que me lembro de ser gente que tenho um fascínio, uma adoração sem explicação pelo mar. Há quem se sinta bem numa floresta, num parque, num campo, mas, para mim, a única altura em que me sinto completa é quando estou junto ao mar. Quando tenho a oportunidade de acordar e a primeira coisa que vejo quando abro a janela é o oceano no seu explendor.

 

Para mim, pessoalmente, não há nada mais calmo e relaxante do que olhar para o mar. Esteja ele calmo ou com ondas gigantes. Basta aquele cheiro característico a água salgada ou o som das ondas que a minha mente e o meu coração acalmam-se quase imediatamente.

 

Mas, desde que fui iniciada no Reiki, sinto ainda mais necessidade deste contacto com a Natureza. É quase uma coisa física que vai aumentando de intensidade até que chega ao ponto em que só passa quando estou junto ao mar. E entendo agora a falta que o contacto com a Natureza, seja ela qual for, nos faz enquanto seres humanos.

 

Vivemos numa sociedade de betão, em que andamos de carro ou de transportes públicos diariamente. Vamos do trabalho para casa agarrados aos telemóveis, chegamos a casa e agarramo-nos aos computadores, tablets ou televisões. Vivemos quase fechados dentro do nosso próprio mundo, numa caixinha, sem dar valor ao que está ao nosso redor. Sem dar valor ao céu azul que nos dá os bons dias todos os dias, sem dar valor às árvores que estão no nosso caminho diário há centenas de anos, sem dar valor ao cheiro característico de cada estação do ano.

 

À medida que vamos evoluindo enquanto Humanidade, estamos a perder, cada vez mais, o contacto com a Natureza. E isso faz-nos mal. Não acredito que seja apenas psciológico que tanta gente se acalme, como eu, ao ver o mar. Não acredito que seja psicológico que muita gente goste e se sinta bem e relaxado a plantar, por exemplo. Não posso acreditar que a ligação que se sente quando se toca numa árvore seja psicológica. Há mais que isso.

 

Desde que entrei no Reiki aprendi várias técnicas de controlo da ansiedade. Claro que as utilizo sempre que preciso, e funcionam, mas não posso negar que várias experiências que tive me deixaram boquiaberta. Quando me disseram que quando me sentisse ansiosa abraçasse uma árvore, achei que não iria resultar comigo. Um dia, estando eu num local público, e não querendo que ninguém se apercebesse, coloquei uma mão numa árvore centenária que ali se encontrava pois sentia-me bastante ansiosa e sabia o que se iria seguir. Mas não custava tentar. Confesso que o que se seguiu não foi nada do que estava à espera.

 

Para minha surpresa, bastou-me colocar a mão na árvore para me conseguir controlar e acalmar mesmo. Foi uma sensação que até hoje não esqueço. Senti-me como se algo de pesado estivesse a sair de mim, como se estivesse a aliviar e a revigorar a minha própria energia. Se nunca experimentaram, aconselho.

 

Claro que com o mar a relação não é de agora, já vem de há muitos anos. Muito antes de saber o que era sequer o Reiki e as energias. Lembro-me que, uma vez, estava na praia e comecei a ter um ataque de ansiedade por causa do calor. Era tudo muito recente e estava ainda a aprender a lidar com as crises. Como ainda não tinha feito a digestão (sim, nessas coisas cumpro à regra) não me podia meter dentro de água, que foi imediatamente o meu primeiro pensamento. Por isso, sem que ninguém desse por nada, afastei-me, cheguei-me mais junto ao mar, sentei-me e ali fiquei a olhar para ele. Bastou isso, bastou aquele momento de atração e de quase sintonia entre a minha respiração e as ondas que rebentavam para me acalmar.

 

Tudo isto, aliado ao que depois fui aprendendo ao longo dos anos e da experiência, me faz acreditar que, realmente, a Natureza faz muita falta a todos nós. Feliz daquele que pode conviver com ela diariamente. Feliz daquele que não vive num ambiente de poluição das grandes cidades e de stress constante. Acredito que não só vivem mais felizes como têm uma qualidade de vida e longevidade muito maiores.

 

Por isso, se puderem, estejam junto da Natureza, nem que seja por uns minutos. Sentem-se na relva, sintam as folhas e as flores, vejam as àrvores e olhem o mar. E depois digam-me se não se sentem revigorados e muito melhores.

A privacidade e a partilha

Julho 12, 2018

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Quando criei este blog admito que nunca pensei que chegaria a tanta gente. Foi algo impulsivo, que comecei quase por brincadeira e que nunca pensei que se tornasse numa coisa tão séria na minha vida.

 

Escrever sempre foi uma das minhas paixões, partilhar opiniões também. Conjugando isso, e querendo eu abordar o tema do reiki de uma forma mais pessoal e diferente de tudo o que encontrava na Internet, pareceu-me o passo mais lógico.

 

Mas, à medida que o blog foi crescendo, que os seguidores começaram a aumentar, que as visualizações se mantém numa média mesmo sem colocar textos novos, comecei a entender que realmente isto já não era uma brincadeira e que tinha de ser levado mais a sério porque, da mesma forma que eu senti necessidade de encontrar informações pessoais e diferentes sobre reiki, havia, pelos vistos, mais pessoas na mesma situação. E comecei a sentir o peso dessa responsabilidade.

 

Claro que outros temas, além do reiki, foram surgindo. Era inevitável, princiapalmente porque eu sou uma pessoa de querer saber sempre mais sobre diversos temas, e, sobretudo, porque comecei a entender que há áreas e temas que se encaixam perfeitamente no reiki e neste blog, e que ajudam até a complementar algumas informações. Depois, passei a dar a minha opinião sobre diferentes temas, desabafos, tornei este o meu pequeno cantinho onde falava sobre o que queria ou me sugeriam.

 

Mas, confesso que há dias em que isso me assusta. Porque acho que, por vezes, me estou a expo demasiado e eu sou totalmente o contrário disso. Sou aquela pessoa que gosta de passar despercebida, que não gosta de atenção nem que saibam demasiado sobre mim. E dou por mim a contar situações pessoais, muito pessoais, neste espaço que criei e que é lido por pessoas que desconheço.

 

E isso assusta-me. Há alturas em que penso que não devia ter dito isto ou aquilo, que estou a expor-me demasiado, a ser sujeita a avaliação de pessoas que não me conhecem de todo, apenas sabem o que coloco aqui e interpretam como querem. Expor a nossa vida pessoal e os nossos acontecimentos não é fácil... pelo menos para mim.

 

Mas depois há o reverso da moeda, como em tudo na vida. Há os conhecimentos que fui adquirindo através do blog, as diferentes perspetivas que encontrei e que me fizeram questionar, o facto de ver que há muita gente que pensa como eu e que tem os mesmos receios, dúvidas e filosofias de vida e que, por isso mesmo, procuram este blog. Descobri outras formas de ver as coisas e pessoas fabulosas através deste blog e, acima de tudo, ajudou-me a crescer pessoalmente. 

 

Por isso, colocando numa balança, acredito que o blog me trouxe mais coisas boas que más, e que a exposição, essa, sou eu que a tenho de tentar controlar ao máximo ou aceitar. Ainda é algo que tenho de trabalhar mas sinto que o meu caminho é por aqui. Nunca quis ter um blog para debitar informação. Quero sim tornar este espaço um local de discussão de temas e perspetivas, de opiniões e de partilha de conhecimentos. E espero que continuem a gostar como até aqui.

 

Grata a todos os que me têm dado palavras de incentivo, que têm partilhado as suas opiniões comigo e, principalmente, grata a quem, através deste blog, se tornou quase num amigo.

 

 

Existe, realmente, um destino para cada um de nós?

Junho 26, 2018

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Há uns tempos, desafiaram-me para falar sobre o tema do destino, se realmente existiria um destino traçado à nascença para cada um de nós e o que isso implica na nossa vida. Sendo um tema que me fascina, aceitei o desafio e aqui deixo a minha opinião, pessoal, sobre o assunto, na esperança de que não fique demasiado confuso.

 

Sempre acreditei que existe um destino para cada um de nós. Acredito que ao nascermos trazemos um destino traçado, uma linha que nos indica o caminho que devemos seguir. Mas vejo essa linha do destino como uma teia de uma aranha (que rica comparação para quem nem gosta de aranhas...). E explico o porquê.

 

Para mim, ao nascermos, trazemos connosco os nossos karmas, e as consequentes ligações kármicas que possam existir, bem como as nossas aprendizagens de vidas anteriores. Tudo isso acaba por nos definir enquanto seres humanos nesta vida. A meu ver, é por isso que gostamos de certas pessoas ou coisas e nem sabemos bem porquê, é por isso que temos um fascínio por um país em particular, por exemplo, sem nunca lá termos ido. E o mesmo se aplica a fobias, medos ou situações e locais que nos fazem sentir desagradáveis mas não conseguimos explicar o porquê.

 

Partindo deste princípio, seria de esperar que, então, quando nascemos, teríamos um destino traçado que nos iria obrigar a seguir um caminho para que possamos realizar tudo o que devemos para ultrapassar e limpar os nossos karmas e transformá-los em aprendizagens. Seria de esperar que cada pessoa que conhecemos e cada situação que nos acontecesse estivesse já "planeada" no nosso destino. Mas não é bem assim.

 

Claro que as pessoas aparecem na nossa vida por algum motivo, não tenham dúvidas disso. Claro que nascemos numa certa família por um motivo específico e que temos obstáculos e desafios constantes por um motivo. Mas tudo isso pode ser visto de diversas maneiras, e a forma como lidamos com isso também.

 

Da mesma forma que quando estamos perdidos e encontramos uma encruzilhada temos de decidir se vamos pela esquerda ou pela direita, o mesmo se passa na nossa vida. Ao nascermos, acredito que temos um destino para cumprir. Mas temos o livre arbítrio, essa coisa que nos atrapalha o caminho que devemos seguir mas que, sejamos honestos, também torna a vida mais divertida, pois sem ele seriamos apenas meros bonecos de uma história já pré-definida. Que piada teria isso?

 

É o livre arbítrio que nos faz escolher o caminho a seguir. E o caminho que escolhemos até pode ser o contrário ao que era suposto para nós. Mas somos nós que temos nas nossas mãos essa decisão e somos nós também que levamos com as consequências de cada ação e decisão que tomamos na nossa vida.

 

E é aqui que entra a teia de aranha que falei em cima. São várias linhas que se unem, são vários caminhos que acabam por ir dar ao mesmo sítio, mas podemos escolher uma linha ou outra. Podemos até andar constantemente às voltas, a saltar de linha para linha, mas andamos sempre por ali... perto do nosso destino, porque ele vai-nos dando pistas, temos somente de estar atentos aos sinais para as compreender. E, se quisermos, aceitar.

 

É por este motivo que não acredito em previsões para o futuro a longo prazo. Podemos ter um futuro definido até, planeado por nós, que nada tenha a ver com o suposto destino que nos estava destinado (peço perdão pela redundância) mas qualquer mudança, qualquer escolha que façamos no nosso dia a dia, vai influenciar esse mesmo futuro e alterá-lo para sempre.

 

Contudo, também acredito que o Universo nos vai dando os tais sinais se estamos no caminho certo para nós ou não. E continuará a dar até entendermos. Podemos ver ou não, podemos aceitar ou não, mas teremos sempre essa possibilidade, o nosso livre arbítrio. 

 

Por isso, em resumo, sim, acredito no destino. Acredito que algumas coisas estão realmente destinadas a acontecer. Mas também acredito que somos nós que ditamos o nosso próprio destino com as nossas escolhas diárias e que isso nos torna não dependentes de algo, mas intervenientes.

 

E agora que dei a minha opinião, quero ler a vossa. Acreditam no destino?

 

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