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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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Alguns truques para combater a ansiedade

Agosto 05, 2018

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No outro dia, após escrever o texto sobre a falta que a Natureza nos faz e dar alguns exemplos sobre como me acalmava o contacto com a Natureza, lembrei-me de partilhar alguns dos outros truques que fui aprendendo ao longo do tempo para combater e controlar as crises de ansiedade.

 

Como, infelizmente, sei que muita gente sofre do mesmo mal, aqui ficam algumas sugestões que espero que vos ajudem como me ajudam a mim.

 

Além de abraçar ou simplesmente colocar uma mão, ou as duas, numa árvore, também o mar e o contacto com o mar ajudam a controlar as crises de ansiedade. Nesta altura de calor e de férias para muitos, nada melhor que o contacto com o mar, nem que seja apenas ficar a observar as ondas por um bocadinho ou, se possível, ir mesmo junto ao mar e molhar os pés.

 

A mim, colocar água no peito e ficar "de molho" ali à beira-mar é das melhores coisas para me acalmar, seja em crises de ansiedade seja mesmo por qualquer motivo que me irritou. Nada me acalma tão rapidamente quanto o mar. Mas claro que cada um tem as suas preferências...

 

Também a meditação ajuda, claro. Aliás, esta é, talvez, a forma mais usada para tratar crises de ansiedade, e quem as tem, sabe bem o quanto ajuda. Uma pequena meditação, de 15 minutos, por exemplo, é, muitas vezes, suficiente para acalmar a mente e passar aquela ansiedade que parece que nos vai tirar o folêgo.

 

Mas nem sempre isso é possível. Se estamos num espaço público, por exemplo, como um restaurante, uma festa, etc, é difícil de sair e procurar uma árvore ou ir até ao mar, quanto mais meditar. Por isso, uma das técnicas que utilizo, e que comigo descobri que funciona muito bem, é colocar a mão direita ou esquerda (depende muito de cada um, na verdade) sobre o peito, na zona do chakra do coração.

 

Esta técnica não me foi ensinada, não costumo utilizar com símbolos de Reiki (embora não os descarte, claro), mas foi algo intuitivo que fiz a primeira vez sem me aperceber e que reparei que funcionou. E admito que, ainda hoje, apesar de as crises serem muito menos frequentes, por vezes, há momentos em que começo a sentir alguns sintomas e já nem penso. A primeira coisa que faço é automaticamente colocar a mão sobre o chakra do coração e passados uns segundos começo a ficar logo melhor.

 

Acredito que esta simples técnica, que podemos usar em qualquer sítio e sem que ninguém dê por nada, pode ser bastante útil para todos aqueles que sofrem do mesmo mal que eu. Claro que este gesto pode e deve ser acompanhado de uma respiração lenta e controlada, e, sempre que possível, aliada a sessões de reiki para tratar dos reais problemas que estão por detrás das crises de ansiedade.

 

A Natureza e a falta que ela nos faz

Julho 23, 2018

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Desde que me lembro de ser gente que tenho um fascínio, uma adoração sem explicação pelo mar. Há quem se sinta bem numa floresta, num parque, num campo, mas, para mim, a única altura em que me sinto completa é quando estou junto ao mar. Quando tenho a oportunidade de acordar e a primeira coisa que vejo quando abro a janela é o oceano no seu explendor.

 

Para mim, pessoalmente, não há nada mais calmo e relaxante do que olhar para o mar. Esteja ele calmo ou com ondas gigantes. Basta aquele cheiro característico a água salgada ou o som das ondas que a minha mente e o meu coração acalmam-se quase imediatamente.

 

Mas, desde que fui iniciada no Reiki, sinto ainda mais necessidade deste contacto com a Natureza. É quase uma coisa física que vai aumentando de intensidade até que chega ao ponto em que só passa quando estou junto ao mar. E entendo agora a falta que o contacto com a Natureza, seja ela qual for, nos faz enquanto seres humanos.

 

Vivemos numa sociedade de betão, em que andamos de carro ou de transportes públicos diariamente. Vamos do trabalho para casa agarrados aos telemóveis, chegamos a casa e agarramo-nos aos computadores, tablets ou televisões. Vivemos quase fechados dentro do nosso próprio mundo, numa caixinha, sem dar valor ao que está ao nosso redor. Sem dar valor ao céu azul que nos dá os bons dias todos os dias, sem dar valor às árvores que estão no nosso caminho diário há centenas de anos, sem dar valor ao cheiro característico de cada estação do ano.

 

À medida que vamos evoluindo enquanto Humanidade, estamos a perder, cada vez mais, o contacto com a Natureza. E isso faz-nos mal. Não acredito que seja apenas psciológico que tanta gente se acalme, como eu, ao ver o mar. Não acredito que seja psicológico que muita gente goste e se sinta bem e relaxado a plantar, por exemplo. Não posso acreditar que a ligação que se sente quando se toca numa árvore seja psicológica. Há mais que isso.

 

Desde que entrei no Reiki aprendi várias técnicas de controlo da ansiedade. Claro que as utilizo sempre que preciso, e funcionam, mas não posso negar que várias experiências que tive me deixaram boquiaberta. Quando me disseram que quando me sentisse ansiosa abraçasse uma árvore, achei que não iria resultar comigo. Um dia, estando eu num local público, e não querendo que ninguém se apercebesse, coloquei uma mão numa árvore centenária que ali se encontrava pois sentia-me bastante ansiosa e sabia o que se iria seguir. Mas não custava tentar. Confesso que o que se seguiu não foi nada do que estava à espera.

 

Para minha surpresa, bastou-me colocar a mão na árvore para me conseguir controlar e acalmar mesmo. Foi uma sensação que até hoje não esqueço. Senti-me como se algo de pesado estivesse a sair de mim, como se estivesse a aliviar e a revigorar a minha própria energia. Se nunca experimentaram, aconselho.

 

Claro que com o mar a relação não é de agora, já vem de há muitos anos. Muito antes de saber o que era sequer o Reiki e as energias. Lembro-me que, uma vez, estava na praia e comecei a ter um ataque de ansiedade por causa do calor. Era tudo muito recente e estava ainda a aprender a lidar com as crises. Como ainda não tinha feito a digestão (sim, nessas coisas cumpro à regra) não me podia meter dentro de água, que foi imediatamente o meu primeiro pensamento. Por isso, sem que ninguém desse por nada, afastei-me, cheguei-me mais junto ao mar, sentei-me e ali fiquei a olhar para ele. Bastou isso, bastou aquele momento de atração e de quase sintonia entre a minha respiração e as ondas que rebentavam para me acalmar.

 

Tudo isto, aliado ao que depois fui aprendendo ao longo dos anos e da experiência, me faz acreditar que, realmente, a Natureza faz muita falta a todos nós. Feliz daquele que pode conviver com ela diariamente. Feliz daquele que não vive num ambiente de poluição das grandes cidades e de stress constante. Acredito que não só vivem mais felizes como têm uma qualidade de vida e longevidade muito maiores.

 

Por isso, se puderem, estejam junto da Natureza, nem que seja por uns minutos. Sentem-se na relva, sintam as folhas e as flores, vejam as àrvores e olhem o mar. E depois digam-me se não se sentem revigorados e muito melhores.

A saúde mental em Portugal

Fevereiro 04, 2018

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Saiu, no passado dia 2 de fevereiro, uma entrevista do bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues. Confesso que, sendo este um tema que me suscita sempre atenção, li a entrevista, mas, a meio, fiquei algo irritada. Passo a explicar.

 

Durante a referida entrevista, que pode ser lida aqui na íntegra, o bastonário começa por admitir que a saúde mental é "há muito tempo o parente pobre do investimento em saúde em Portugal". Até aqui, nada de novo.

 

Continuando a ler, vemos que Francisco Miranda Rodrigues afirma que "praticamente 65% das pessoas com perturbações moderadas a nível mental" e "mais de 30% das perturbações mais graves, não recebem os cuidados de saúde mental adequados". E isso preocupa-me. Preocupa-me porque temos um Serviço Nacional de Saúde que não garante quase nenhum apoio a uma fatia tão grande da população.

 

E esse facto é referido pelo entrevistado, que diz mesmo que "o problema, muitas vezes, é a falta de recursos financeiros, ou seja, se não temos esses serviços de psicologia disponíveis ao nível do Sistema Nacional de Saúde, apenas os portugueses com maior capacidade financeira os conseguirão, e no privado, ou aqueles que têm comparticipações que lhes permitam esse acesso".

 

Como se já não bastasse isto, o bastonário da Ordem dos Psicólogos, questionado sobre o facto de várias patologias como o stress, a depressão ou a ansiedade, serem, quase sempre, tratadas pelos médicos de família com fármacos, admitir que isso pode trazer consequências e riscos à saúde das pessoas.

 

Ora, se o próprio bastonário da Ordem dos Psicólogos vê riscos na prescrição generalizada de fármacos para tratar este tipo de patologias, não há aqui qualquer coisa que está errada? Ele próprio afirma "estamos com a situação completamente invertida face àquilo que deveria ser a realidade". E aqui tenho de concordar. Estamos, realmente, a fazer tudo ao contrário.

 

Claro que os medicamentos são necessários. Em vários casos, são fundamentais até. Mas noutros casos não. E estamos a "viciar" uma sociedade inteira em antidepressivos, calmantes e ansiolíticos. E isso não me parece correto.

 

Eu própria, que usei e abusei de ansiolíticos, confesso, não considero normal que tanta gente ande sempre a tomar este tipo de medicamentos para poder ter uma vida minimamente normal. Se em algumas patologias isso é necessário, noutras não faz qualquer sentido e aqui entram as medicinas alternativas. As tais medicinas que tanto me ajudaram e que me fizeram reduzir incrivelmente o uso de medicamentos.

 

Mas, durante toda a entrevista, não houve uma única referência às medicinas alternativas ou complementares. O que não me surpreende... infelizmente. Apenas demonstra que os próprios psicólogos não querem que tratamentos como o Reiki sejam conhecidos e divulgados. Porque não dizer, como noutros países, para as pessoas experimentarem? Não é melhor aceitar o que existe à nossa volta do que continuar a prejudicar a saúde das pessoas e encher os bolsos das farmacêuticas?

 

São este tipo de coisas que me tiram do sério. É ver pessoas que têm cargos onde realmente podem fazer algo de diferente, a não fazerem rigorosamente nada. Admitirem que a saúde mental em Portugal está mal, que mais de metade da população portuguesa necessita de medicamentos todos os dias por questões mentais, admitir que esse uso excessivo de fármacos tem riscos, mas não fazer nada em relação a isso. Apenas falar que são precisos mais psicólogos.

 

Certo, concordo. São necessários mais psicólogos. Mas... muitas vezes os psicólogos não têm a capacidade de nos tirar os problemas de cima. Passamos para os psiquiatras. E aí, é quase certo que entram os medicamentos. É um ciclo vicioso que só pode ser quebrado se o paciente decidir, por sua própria vontade, seguir outro caminho e procurar ajuda alternativa.

 

Se o Serviço Nacional de Saúde já admitisse as medicinas alternativas e complementares como algo real, talvez esta situação, e esta entrevista, fossem totalmente diferentes.

 

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