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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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Para refletir...

Setembro 18, 2018

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No outro dia, no meio de algumas pesquisas que andava a fazer, deparei-me com um texto tão, mas tão perfeito, que fiquei por momentos a pensar no que tinha acabado de ler e o quanto verdadeiras eram estas palavras.
 
Apesar de não ser nada de especial, esta meia dúzia de frases deixaram-me a pensar. Fizeram-me ponderar o rumo que estava a tomar e perceber que, felizmente, não morrerei lentamente.
 
 
Achei que tinha de partilhar o texto para que possam, como eu, pensar um bocadinho no que andamos a fazer com a nossa vida.
 
 
 
“Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lenta…mente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os “is” em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Somente a perseverança fará com que conquistemos um estágio esplêndido de felicidade.”
 
Pablo Neruda

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