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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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O Reiki e as novas tecnologias

Abril 05, 2018

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Tenho-me deparado, ultimamente, com uma "acesa discussão" entre reikianos sobre as iniciações de Reiki via Internet. Este é um tema que, ao contrário do que eu imaginava, divide bastante os reikianos e eu não sou exceção. Tenho a minha própria opinião sobre o assunto e ao a expor aqui não pretendo criticar ninguém, apenas deixar algo para que cada um pense por si.

 

Vejamos. O Reiki trabalha com energia. A energia está em todo o lado. Isto é facto e acho que nenhum reikiano contraria estas afirmações.

 

Sendo assim, é possível enviar energia a qualquer pessoa, esteja ela onde estiver. O reiki à distância não é um mito, é uma realidade, comprovável não só pelos reikianos mas também por quem recebe. Aliás, quase pode ser comprovado cientificamente, já que alguns estudos comprovaram que até a água muda a sua composição quando lhe é enviada reiki.

 

É certo que enviar reiki à distância exige um esforço enorme por parte do terapeuta de reiki, é cansativo, não tem a mesma eficácia que uma sessão presencial mas a energia está lá e chega à pessoa que precisa dela. Disso não duvido.

 

Mas, lá está. Não é a mesma coisa que uma sessão presencial. Não há um "contacto" real, físico, entre terapeuta e paciente, e se é benéfico para casos esporádicos ou situações em que a pessoa não pode estar presente, não me parece benéfico para iniciações. Uma coisa é enviar reiki a alguém, outra bem diferente é tornar alguém "reikiano" (e coloco entre aspas apenas porque ser reikiano é muito mais do que ser iniciado no reiki) pela Internet.

 

Mas é isso que tenho visto ultimamente. Inúmeras pessoas a defender as iniciações online. Mas, como, pergunto eu? Como se inicia alguém assim? Por videochamada? Por Skype? Por Facebook? Por mensagens? Não entendo, perdoem-me, mas não me entra na cabeça. É uma responsabilidade gigante que merece dignidade.

 

Uma iniciação é algo especial. É um momento único entre mestre e aluno e só quem passou por uma iniciação conseguirá entender o que estou a dizer. É algo que não se consegue explicar por palavras, é algo que, simplesmente, só se pode sentir. E para o sentir, a meu ver, é necessário ser presencial.

 

Dou dois exemplos simples. Um amigo nosso tem um problema e estamos longe dele. Estamos ao telefone durante duas horas a ouvir, a dar conselhos, a tentar ajudar da melhor forma que podemos e sabemos. Até podemos deixar essa pessoa melhor, mas nada se compara ao abraço que lhe poderíamos dar naquele momento. Será que um simples abraço não seria bem melhor do que as mil palavras que se possa dizer? Será que um simples abraço não pode consolar alguém de uma forma totalmente diferente?

 

Outro exemplo simples. Todos sabemos que o sol é uma enorme fonte de energia e que nos faz bem a vários níveis. Ou seja, devemos apanhar sol. Mas está a chover e não conseguimos apanhar sol. Ir ao solário é o mesmo? Claro que não!

 

Então, porque se acha que iniciações à distância são o mesmo que iniciações presenciais? Não digo que não funcionem, nunca experimentei, não tenho vontade de o fazer, confesso, nem sequer conheço casos de quem tenha sido que me possam dar fundamentos para dizer se funciona ou não, mas, para mim, simplesmente não faz sentido porque não é, nem nunca será, a mesma coisa.

 

As novas tecnologias como a Internet realmente facilitam a nossa vida e permitem-nos chegar a mais pessoas. Eu própria, tenho vários pacientes a quem envio reiki à distância regularmente. Mas não inicio ninguém à distância. Porque, para mim, não é possível transmitir o que é o reiki, ensinar os princípios, as formas de autocura e, principalmente, sentir o reiki, através de um computador.

 

Há coisas que, simplesmente, nunca vão substituir a presença física. E as iniciações de reiki, para mim, são uma dessas coisas.

 

Não critico, de forma nenhuma, quem o faz. Como já disse, não tenho formas de comprovar que funciona ou não, acredito que, talvez, possa funcionar. Não julgo, nem sequer me vou pronunciar mais sobre o assunto. Deixo isso ao critério de cada um.

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