A Saúde Mental e o Reiki
Outubro 12, 2017
Recentemente, o relatório do Programa Nacional para a Saúde Mental veio alertar para um problema escondido da nossa sociedade. Em apenas quatro anos, o número de portugueses a serem medicados com antidepressivos aumentou exponencialmente.
Entre 2013 e 2016 o consumo de antidepressivos duplicou em Portugal, com quase 30 milhões de embalagens vendidas para tratar estados de depressão, ansiedade e outros problemas de saúde mental. Incrivelmente, 17,2% dos jovens de 18 anos já consumiu este tipo de medicamento, a maior parte através de prescrição médica.
Estes dados são preocupantes e demonstram a realidade escondida que vive atrás de um sorriso de um jovem. Mas será mesmo necessário, tão cedo, enveredar por este caminho de ingerir químicos atrás de químicos para apenas "sobrevivermos"?
Claro que aqui não estamos a falar de casos psicologicamente complexos, porque perturbações mais graves vão sempre necessitar de medicamentos para o seu tratamento. Mas uma simples crise de ansiedade derivada, por exemplo, de um exame ou de um trabalho stressante, justificará a toma deste ou outro tipo de medicamentos?
O próprio bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, em declarações à Lusa, deixa a questão em aberto ao afirmar que "muitos dos psicofármacos prescritos e consumidos serão sempre necessários para casos de perturbações mais graves", mas considera, contudo, que "algumas perturbações de ansiedade ou depressivas podiam ser prevenidas ou encaminhadas de outras formas".
E que formas poderiam ser essas?
Claro que tratando-se do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a resposta seria investir na área da saúde mental através da contratação de mais psicológos, por exemplo. Mas existem atualmente outras técnicas e o Reiki, de facto, encaixa na perfeição nessas "outras formas" de tratamento.
Alguns estudos, que a maioria da comunidade médica continua a ignorar, demonstram que os efeitos de algumas sessões de Reiki são, de facto, benéficos para o alivo de doenças como a depressão, as crises de ansiedade ou distúrbios de sono.
O problema está em aceitar que a nossa mente é capaz de se regenerar sem a injeção de medicamentos. O problema reside na falta de conhecimento, ou falta de vontade de conhecer, outas técnicas menos invasivas para o corpo que obtém resultados notórios.
Felizmente, muitos médicos começam já a aceitar as terapias complementares como algo benéfico para os seus pacientes e são, por vezes, os próprios a indicá-las. Contudo, essa fatia de profissionais ainda é muito reduzida e as terapias complementares são vistas como "aldrabices".
Os resultados podem não ser tão rápidos a atuar como um simples comprimido que em meia hora nos retira alguns dos sintomas, mas não podemos esquecer os seues efeitos secundários, o maior, e talvez o pior, a dependência.
O Reiki não produz dependência. O Reiki não tem efeitos secundários. O Reiki simplesmente tenta aliviar os sintomas do corpo físico e da mente de cada um através da energia. Essa mesma energia que nos rodeia a todos. Basta saber utilizá-la da forma certa.
Felizmente que a sociedade está a mudar e a aceitar, mais rápido que a comunidade científica, as medicinas complementares como algo fiável e com efeitos na sua saúde.