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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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A ansiedade, a doença do século?

Dezembro 22, 2017

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Tenho-me deparado, ultimamente, com muitas pessoas que sofrem do mesmo mal que eu: ansiedade. Eu, que só descobri o que é viver com crises de ansiedade há cerca de dois anos, e que não tinha qualquer conhecimento do que isto era ou de como funcionava, vejo, agora, que há demasiadas pessoas com o mesmo problema.

 

E isso fez-me pensar. Porquê? Porquê agora?

 

Correndo o risco de misturar temas, eis que me deparei com uma provável resposta. Pode até ser confusa, mas vários artigos e textos que tenho lido, assim como depoimentos pessoais, fazem-me pensar que a resposta poderá não andar muito longe do que penso.

 

É certo que vivemos numa sociedade em que o stress diário, aliado a problemas financeiros ou doenças (que são, infelizmente, cada vez mais recorrentes) nos podem criar ansiedade. Mas conheço também casos em que não há propriamente um motivo forte para a ansiedade, contudo, ela aparece. E não desaparece, que é o pior.

 

Pessoas viciadas em ansiolíticos e antidepressivos... pessoas dependentes de químicos para poderem ter uma vida normal. A mim, não me parece normal. Mas é nessa realidade que vivo, por isso, entendo-a. Tento contorná-la e, por vezes, consigo, com meditação e Reiki, mas, outras vezes, em locais públicos por exemplo, não há outra forma a não ser tomar o raio dos comprimidos.

 

A faixa etária também é curiosa. Jovens adultos e adultos, principalmente. Claro que isto se pode justificar facilmente pelas dificuldades que os jovens têm passado nos últimos anos - por mim falo - mas acho curioso o momento.

 

Pensem comigo. A partir de um certo momento, várias pessoas começaram a apresentar sinais de ansiedade. E se formos analisar bem essas pessoas, diria que 90 por cento, são ou estão, de algum modo, ligadas à espiritualidade, à procura do seu ser interior ou à procura do significado para a sua vida. Curioso não?

 

Têm-me surgido, mesmo sem procurar, textos, entrevistas, artigos, onde especialistas das mais diversas áreas começam a afirmar que a espiritualidade é importante e que está cada vez mais latente. Os sensitivos são cada vez mais. As medicinas alternativas, que compreendem a pessoa como espírito e corpo físico, estão também cada vez mais "na moda". Tudo isto, não me parece mera coincidência.

 

Um sensitivo é alguém que, de forma simplificada, sente mais do que os outros. Sente as vibrações dos ambientes, das pessoas, tem uma intuição mais apurada ou aquele chamado "sexto sentido". Mesmo sem se aperceberem, muitas pessoas são assim e não têm consciência do que isso provoca. Um dos principais sintomas é.... ansiedade.

 

Sabem aquela sensação quando entramos num shopping e está muita gente e só queremos fugir? Ou quando vamos a casa de alguém e não estamos confortáveis? Ou então, quando encontramos alguém e tudo parece forçado, sem sabermos exatamente o porquê? É isso. É o nosso lado espiritual a nos alertar para algo que não compreendemos.

 

E como não compreendemos, ficamos ansiosos. Ficamos desnorteados, tudo nos parece estranho. E as crises de ansiedade despoletam-se. Quando damos por ela, já perdemos o controlo.

 

Por tudo isto, começo, realmente, a pensar que a ansiedade que muitos sentimos diariamente é algo mais do que físico. É algo que muita gente está a começar a sentir, a necessidade de mudar hábitos, de mudar pensamentos, de mudar a sua forma de agir perante si e perante a realidade. Não é por acaso que cada vez mais aparecem terapias holísticas, medicinas alternativas ou complementares que resultam. E todos os dias vejo alguma nova que desconhecia totalmente!

 

Cada vez mais, o mundo está a entender que há mais para além do que é físico e palpável. Que há mais para além de bens materiais. E a falta disso, está a gerar uma sociedade desnorteada, ansiosa, à procura de respostas. E os que perseguem o caminho da procura dessas respostas, encontram algo a que se agarrar, uma explicação, uma forma de lidar com a ansiedade e de, por vezes, a eliminar.

 

Conciliando tudo isto, parece-me que a ansiedade é, de facto, a doença do século e que será necessária uma mudança radical de pensamento e de atitudes da sociedade como um todo para que isso seja ultrapassado.

 

 

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