Não há coincidências
Maio 29, 2018
Se nunca fui pessoa de acreditar muito em coincidências, hoje, tenho a certeza que elas não existem. Nada na nossa vida acontece por mera coincidência. Rigorosamente nada.
Não há coincidências. Simplesmente, não há. Não há uma única situação na nossa vida que não faça sentido de alguma forma, que não tenha servido para algo ou para aprendermos alguma coisa. Não há uma única pessoa que tenha entrado na nossa vida que não viesse com um propósito, mesmo que ainda não o tenhamos descoberto.
Cheguei à conclusão que tudo o que acontece na nossa vida tem um motivo, um propósito. Tudo! Aquela pessoa que conhecemos por acaso e que sentimos uma ligação que não conseguimos explicar, aquela pessoa que conhecemos há imensos anos e que, mais tarde, nos apresentou alguém quando precisávamos exatamente de uma pessoa assim, ou aquele colega com quem trabalhamos durante um tempo e que desapareceu para, mais tarde, aparecer na altura exata em que fazia sentido porque passava por algo semelhante ao que estavamos a passar...
Se fizermos uma análise a todos os nossos relacionamentos, veremos que todos acabam por ter um motivo. Mesmo aqueles menos bons, porque também existem e não os podemos menosprezar, tiveram a sua razão. Aprendemos, garantidamente, algo com isso ou, pelo menos, serviram para conhecermos e darmos mais valor a quem apareceu a seguir.
O mesmo se passa com pequenas coisas que nem nos apercebemos do dia a dia. Ainda no outro dia, estava à procura de livros sobre um determinado tema... Escolhi dois. Um deles, aquele com que eu mais estava entusiasmada, acabou por não chegar a casa porque estava esgotado. O outro, que me chamava menos a atenção, e que, provavelmente, iria esperar um bom bocado até ser lido, acabou por ser o livro que eu tanto precisava naquele momento.
Ou seja, se o livro que eu queria mesmo ler não estivesse esgotado, eu ainda não teria lido as palavras que me tocaram, que me inspiraram e, principalmente, que me ajudaram a atravessar determinada situação que me estava a prejudicar a vários níveis. Coincidência? Não me parece.
Parece-me que o Universo, de uma maneira que cada vez me surpreende mais, voltou a fazer das suas. Voltou a colocar-me perante o que eu precisava mesmo naquele momento. E se precisava! Sou grata, muito grata por isso e, principalmente, por ter entendido a mensagem.
O mesmo se tem passado com certas pessoas. Desde há uns tempos para cá, têm chegado até mim diversas pessoas, mas diria que a maioria tem algo em comum. Algo em comum entre elas e algo em comum comigo própria. Coincidência? Claro que não! É simplesmente mais um alerta para o que eu precisava de prestar atenção, de aprofundar, de aprender para me ajudar a mim e aos que me procuram.
Ninguém entra na nossa vida por acaso. Ao longo destes anos tenho visto isso a acontecer constantemente. Cada pessoa que entra na minha vida tem um motivo. Seja bom, seja mau, mas o motivo está lá. Só temos de o descobrir e aprender com isso. E selecionar os que ficam e os que vão.