O Reiki à distância
Janeiro 05, 2018
No outro dia, alguém me perguntou como poderia saber se o Reiki à distância funcionava mesmo. Confesso que não é a primeira, nem será, provavelmente, a última vez que me colocam esta questão, pelo que decidi falar um bocadinho sobre isso e dar a minha perspetiva pessoal.
O Reiki em si já é difícil de explicar, Reiki à distância então... Mas tentaremos. Basicamente, fazer Reiki à distância é o mesmo que fazer Reiki presencial, contudo, para o terapeuta, é bastante mais cansativo e exige uma enorme concentração e dedicação. Já para a pessoa que recebe, é exatamente igual. Basta estar relaxado e deixar que a energia faça o seu trabalho.
Mas a questão que me colocam é bastante compreensível. Há imensa gente a dizer que faz Reiki à distância. Como saber se fazem mesmo? Numa sociedade em que cada vez mais se tenta ludibriar o outro, ter sempre um pé atrás parece-me, realmente, a melhor solução.
O que costumo responder nestes casos, e por experiência própria, é que é bastante complicado de saber, de facto. Primeiro, tem de se saber a que horas o terapeuta irá fazer a sessão para que se esteja relaxado e que a energia consiga fluir. Porque de nada adianta pedir para nos fazerem Reiki à distância se formos andar às compras num shopping. Não que a energia não chegue lá, mas as interferências e o facto de a pessoa não estar relaxada irão dificultar e, provavelmente, será tempo perdido para o terapeuta.
Por sua vez, se a pessoa se deitar ou encostar no sofá, por exemplo, sem qualquer tipo de distração, durante aquele tempo (que numa sessão de Reiki à distância nunca ultrapassa os 15 minutos), a energia fluirá com maior facilidade, tal como numa sessão presencial. Neste caso, a pessoa pode, ou não, sentir os efeitos do Reiki, depende muito da sua própria sensibilidade.
Pessoalmente, já tive casos em que as pessoas sentem e sabem que estou a fazer Reiki (até quando não digo a hora exata) e outros casos em que não sentem rigorosamente nada. Tal não quer dizer que não funcione, apenas quer dizer que há quem tenha maior sensibilidade para o sentir, e quem tenha menos. Já me aconteceu fazer Reiki à distância e a pessoa em questão me questionar momentos depois se o tinha feito. Nestes casos, fico feliz, não por mim, mas pela pessoa, que fica, assim, com a certeza de que o que foi pedido foi feito. Não há maior garantia que essa.
Mas estes casos, infelizmente, são raros. A maioria não sente e, podendo até estar errada, diria que 90 por cento não sente porque não faz o que é pedido: relaxar.
Contudo, convém referir que o Reiki à distância apenas é usado em casos esporádicos e específicos. Não substitui, de forma nenhuma, uma sessão presencial nem terá os mesmos efeitos. Apenas é uma forma de aliviar um bocadinho alguma situação específica ou de manter um tratamento que esteja a ser feito e que por qualquer motivo, naquela semana, não pode ser presencial.
Cuidado também com os dados que dão. Para uma sessão de Reiki à distância, basta apenas o nome completo e a data de nascimento, ou uma fotografia, caso não se conheça bem a pessoa. Em casos de pacientes ou familiares, por exemplo, a técnica usada por muitos terapeutas, eu incluída, é a da visualização da pessoa.