Todos os seres vivos têm energia. Partindo desse pressuposto, é compreensível que o Reiki, já que trabalha com energias, possa ser utilizado em todos os seres vivos.
Desta forma, apesar de serem os adultos quem mais procura esta terapia complementar, ela também pode, e deve, ser usada em crianças, animais ou plantas.
Se em plantas o procedimento é fácil, nos animais também não é muito diferente. Como não estão tão condicionados psicologicamente como os humanos, os animais recebem mais facilmente a energia do Reiki, deixando que ela flua sem dificuldade. Há casos em que os animais se deixam ficar deitados pelo tempo suficiente que acham que precisam da energia, levantando-se depois quando já não precisam de mais. Outros nem sequer ficam quietos, indicando que, provavelmente, não precisam.
Mas com as crianças já não é assim tão fácil. Principalmente quando estão em idades em que a brincadeira fala mais alto e estar quieto não é uma opção que lhes agrade muito. Contudo, cada vez mais pais procuram no Reiki um complemento para alguns problemas dos seus filhos, seja hiperatividade, seja tristeza, sejam problemas familiares ou na escola, e por aí fora.
As crianças, até aos seis anos de idade, dificilmente entenderão a fundo o Reiki, embora o aceitem com mais facilidade que muitos adultos. Nestas idades, o tratamento é bastante rápido, sendo, por vezes, até mais eficaz do que nos adultos. Nas crianças, uma única sessão pode despoletar imediatamente reações, embora para que o efeito seja mais permanente devem sempre ser feitas algumas sessões esporádicas.
Já nas crianças a partir dos seis anos, a mentalidade começa a mudar, o entendimento do mundo que as rodeia é diferente, e o tratamento começa a ser mais parecido com o que se faz aos adultos. Normalmente, entende-se que a partir dos 12 anos já é aceitável fazer Reiki como se de um adulto se tratasse. Até porque, convenhamos, os jovens de 12 anos de hoje já não são os mesmos de há 20 anos atrás...
E, de facto, há até municípios que estão a incluir o Reiki como complemento para as crianças. Um exemplo recente foi dado em Alfândega da Fé, onde a Associação de Pais e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais - Leque, está a utilizar tanto o Reiki como o Yoga, em contexto aquático, para ajudar crianças e jovens com necessidades especiais. Pode ler aqui a notícia completa.
Outro exemplo vem de Valbom, concelho de Gondomar, onde as escolas do Agrupamento têm, desde 2015, um projeto denominado "Escola em Movimento", onde os alunos podem praticar usufruir de aulas de Reiki e mais, recentemente também de meditação, Tai Chi e Yoga.
E como estes exemplos, existem outros espalhados pelo país. E isto porque os benefícios estão comprovados. Além de resolver alguns problemas que as crianças possam ter, como já referi, o Reiki ajuda também a manter o equilíbrio, a dormir melhor, a ter uma maior concentração, a ter uma maior facilidade na interação com os outros e a ter também uma maior aceitação de si próprios, com qualidades e defeitos.
Por tudo isto, se achar que o Reiki pode, de alguma forma, ajudar o seu filho ou filha, não hesite. Não custa tentar. Contudo, convém lembrar que nada deve ser imposto. Se um adolescente, por exemplo, não estiver interessado não adianta insistir. Os benefícios só podem acontecer se os desejarmos e aceitarmos.