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A Pequena Reikiana

Um blog de uma reikiana em constante aprendizagem...

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O Reiki e a religião

Outubro 30, 2017

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Antes de mais, importa frisar. Reiki não tem nada a ver com religião. Rigorosamente nada. Mas como continua a haver muita confusão sobre este assunto penso ser importante esclarecer alguns pontos.

 

Apesar de o Reiki acabar por estar associado a culturas orientais, já que o seu fundador, Mikao Usui era japonês, o Reiki por si só é apenas uma técnica e, volto a repetir para não haver dúvidas, nada tem a ver com religião. Se alguém lhe falou em Reiki e o misturou com santos, religião, crenças ou algo do género, garanto-vos: não é Reiki.

 

Há alguns supostos "mestres" que fazem uma "curiosa" ligação entre o Reiki e o Cristianismo, aproveitando-se do facto de no Reiki se usar a imposição de mãos para levarem a crer as pessoas que era isso que Jesus fazia. Mas, a meu ver, isto apenas serve para atrair os cristãos para esta prática e nada mais que isso. Até porque o Cristianismo, na sua maioria, vê mal as terapias holísticas e, como tal, esta é uma forma de "contornar" isso.

 

Um terapeuta ou mestre de Reiki até pode ter a sua crença ou filosofia de vida mas não deve nunca deixar passar isso para o seu paciente. Até porque não há qualquer necessidade. Quando vamos ao médico, não perguntamos se ele é cristão, budista, testemunha de Jeová ou seja o que for. Simplesmente vamos. No Reiki passa-se exatamente o mesmo, ou pelo menos, deveria passar-se.

 

O Reiki não depende nem precisa de qualquer religião. E não é necessário que terapeuta ou cliente abandone as suas crenças para praticar ou receber Reiki porque a energia não "olha" a ideologias ou crenças. É simples energia que flui nos seres humanos e, no fundo, os seres humanos são todos iguais.

 

Vou-me focar mais no Cristianismo já que é a religião predominante em Portugal. Mas poderia falar de outras.

 

Há uns anos, houve alguma controvérsia por causa de um suposto texto de um espanhol que alegava que os símbolos de Reiki eram símbolos para atrair ou chamar demónios. Esse texto, que acabou por se espalhar pelo mundo e dar força aos que criticavam esta prática, acabou por cair no esquecimento e até o próprio Vaticano não se pronuncia atualmente claramente sobre o assunto, deixando os seus crentes escolherem o que pretendem fazer.

 

Aliás, nem vejo necessidade alguma de a Igreja Católica se pronunciar sobre o assunto, já que, volto a frisar, o Reiki não é uma religião nem invoca demónio (haja paciência...). Portanto, este acaba por ser um não assunto.

 

Pesquisei bastante sobre este assunto na internet para encontrar provas mais concretas do que a Igreja pensa sobre o Reiki. Mas, curiosamente, os textos que encontro já são um pouco antigos e bastante divergentes. Enquanto alguns padres, por todo o mundo, criticam veemente o Reiki, outros não lhe reconhecem qualquer problema e até são os próprios a aceitar e praticar, por vezes.

 

Isto faz-me pensar que quando houve o "boom" do Reiki pelo mundo a Igreja viu um problema nisso, mas, agora, não consegue encontrar formas plausíveis de o criticar.

 

O único texto recente, de junho deste ano, que encontrei foi de um comunicado de cinco bispos espanhóis que afirmam que “assistimos a proliferação de novas formas de espiritualidade” e que algumas "variedades de ioga, de zen ou de meditação oriental e outras propostas semelhantes de harmonização entre a meditação cristã e técnicas orientais ‘deverão ser continuamente escolhidas com um discernimento cuidadoso de conteúdos e métodos, a fim de evitar cair em um sincretismo prejudicial’”.

 

Contudo, e a meu ver um pouco contraditório, referem também que “o reiki, o xamanismo, o tarô e a clarividência, ou a nova era e similares são incompatíveis com a autêntica espiritualidade cristã, por isso é necessário distinguir claramente estas realidades de uma experiência cristã genuína”.

 

Pode ler o artigo completo aqui.

 

Em jeito de conclusão, e após pesquisar em diversos sites e blogs, não consigo encontrar qualquer texto decente onde haja fundamentos credíveis que impeçam a prática de Reiki a qualquer pessoa, seja qual for a sua religião. Isso só vem reforçar a minha opinião de que a decisão de experimentar ou praticar Reiki depende de cada um e apenas da sua consciência e que ninguém nos deve impedir de fazermos o que entendemos. Chama-se livre arbítrio.

 

As crises de cura no Reiki

Outubro 27, 2017

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Já aqui abordei no blog alguns dos efeitos das chamadas crises de cura que ocorrem após uma sessão ou iniciação de Reiki. Mas dado que me tenho deparado com várias situações e questões que me colocam, vejo de extrema importância voltar a este assunto e desmistificar alguns pontos.

 

Quem nunca teve uma sessão de Reiki decide experimentar e nos dias seguintes sente-se mal. Qual é o primeiro pensamento? "Aquela sessão fez-me mal. Não volto a repetir". Isto é muito comum. Mas este é um erro crasso e tentarei explicar da melhor forma o porquê.

 

Antes de mais, o Reiki é apenas energia. É impossível para um terapeuta de Reiki "fazer mal" a uma pessoa. Quanto muito, se não estiver devidamente preparado, a sessão pode não ter efeito nenhum, ou efeito placebo, e a pessoa sente que lhe fez bem.

 

Mas há, de facto, casos em que as pessoas, após uma sessão de Reiki, se sentem com mais energia e mais animadas, com uma maior força para enfrentar a vida e os problemas. Mas nem sempre é assim. Normalmente isto acontece quando as pessoas estão minimamente bem e procuram apenas ajuda nalguma situação específica.

 

Contudo, nos dias que correm, o stress diário, a pressão no trabalho, os problemas pessoais, desgastam muito tanto o corpo físico como o corpo emocional da pessoa.

 

Daí existirem as crises de cura, que são mais comuns do que se pensa. Há imensos casos em que as pessoas relatam muito sono, dores de cabeça, dores de estômago, diarreia, aumento da vontade de urinar, aumento do suor, náuseas ou mesmo mal estar geral. Uma única sessão de Reiki pode também despoletar sentimentos antigos ou escondidos, pelo que crises de choro, ansiedade, irritabilidade ou tristeza sem motivo aparente são comuns.

 

Vejamos de outra forma. Se comermos muito, o nosso estômago vai reclamar. Se bebermos demais, sentimos os efeitos a seguir. O mesmo se passa com a energia transmitida no Reiki. Quanto mais o corpo se encontra bloqueado ou entoxicado mais as reacções das crises de cura se revelam.

 

Esses sintomas, que podem apenas uns dias ou mais - dependendo dos casos -, estão relatados e são muitos os pacientes que admitem ter sentido um ou mais. E nada mais significam que os excessos e más energias que circulam no nosso corpo a serem ser expelidos de uma forma natural.

 

Resumindo: uma sessão de Reiki obriga o organismo a reequilibrar-se, e pode dar origem a esses sintomas. Não se preocupe. Eles desaparecem.

 

Por tudo isto, há quem faça uma única sessão de Reiki e pense que teve o efeito contrário, quando, de facto, a cura está a acontecer, mas tem as suas consequências, por vezes. É preciso dar tempo ao tempo para que o corpo se habitue.

 

Deixo aqui uma pequena lista de alguns sintomas que podem aparecer após uma sessão ou iniciação de Reiki:

  • Aumento do suor, urina ou evacuações: isto apenas significa que o corpo está a libertar as toxinas e energias prejudiciais.
  • Diarreia, vómitos, náuseas, sintomas de febre ou gripe, dores de cabeça: o mesmo se aplica. É o corpo a libertar, de outras formas, o que nos é prejudicial.
  • Aumento da vontade de dormir ou necessidade de isolamento: por vezes, após uma sessão de Reiki ou iniciação o corpo precisa de repor-se. Isso pode ser pela necessidade de dormir mais ou de passar um tempo consigo próprio.
  • Dores gerais no corpo: podem ocorrer dores em locais já afetados anteriormente e que a energia considera ainda precisarem de melhorar.
  • Irritabilidade, tristeza, raiva, ansiedade ou choro: estes sintomas acontecem quando a cura é mais emocional que física. Os pensamentos, momentos passados e lembranças podem regressar sem nos darmos conta e levar-nos a estes estados emocionais.

 

Deixo também alguns conselhos para melhorar os sintomas das crises de cura:

  • Beber muita água;
  • Tentar descansar o máximo possível;
  • Ouvir boa música e distrair-se;
  • Para quem é iniciado, meditar é uma ótima solução assim como fazer autocuras mais regulares;
  • Reduzir o consumo de café;
  • Reduzir o consumo de carne vermelha;
  • Praticar exercício físico.

 

Espero ter ajudado e qualquer questão, coloquem nos comentários!

 

Porque às vezes é preciso relaxar

Outubro 27, 2017

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Todos precisamos de um tempinho para nós próprios. Seja para dormir, ver a nossa série preferida ou simplesmente relaxar a mente.

 

Com o dia a dia stressante que a maioria da população vive raramente temos tempo para relaxar. Por isso, deixo aqui o desafio. Ouça uma música e relaxe. Deixe-se levar. Vai ver que vale a pena.

 

 

Os cursos de Reiki

Outubro 24, 2017

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Apesar de este ser um tema complicado e complexo de abordar, que divide opiniões, acho importante falar um pouco sobre os cursos de Reiki que são dados em Portugal.

 

As terapias denominadas New Age, como o Reiki, estão na moda e, mais que isso, são cada vez mais procuradas e referenciadas. Contudo, tal como em qualquer serviço que é prestado a outrem, é necessária formação. Um mecânico precisa de saber o que está a fazer para arranjar um carro. Um psicólogo precisa de estudar para saber entender e ajudar o seu paciente. O mesmo se passa com as terapias New Age, e, neste caso específico, com o Reiki.

 

Existem, quase em cada esquina, centros ou pessoas que se prestam a dar cursos de Reiki de um dia ou de um fim-de-semana. Os valores, são quase idênticos aos cursos que têm a duração de um ou dois meses e que têm acompanhamento e avaliação mas, a meu ver, falta-lhes o mais importante: o acompanhamento.

 

Esta é a minha preocupação, e também indignação, confesso. Nada tenho contra os cursos de um dia ou dois, porque acredito que o Reiki é tão simples que, realmente, qualquer pessoa com a mínima vontade de aprender o consegue fazer. E acredito que quem os dá tenha a melhor das intenções e que inicie os seus "alunos" da melhor forma.

 

Mas depois surge o problema. E o acompanhamento?

 

Ao sermos iniciados no Reiki há várias transformações que acontecem, não só mentais como físicas também. Muitos dos que se iniciam procuram respostas, alternativas, e quando as encontram é normal que surjam questões. Muitas questões. E essas questões não são respondidas num dia.

 

Eu própria, quando me iniciei, tive imensas questões. Acredito que o meu mestre possa até ter achado que era um pouco chata, mas realmente eu queria sempre saber mais e quanto mais lia e me aprofundava sobre o Reiki, mais questões tinha.

 

E como eu, todos os que tiraram o curso comigo sentiram o mesmo. A cada aula, novas questões surgiam, novas perspetivas se abriam, novas descobertas se faziam. O que eu aprendi em cada um dos níveis de Reiki não pode, de forma alguma, ser aprendido num dia ou dois.

 

Agora pergunto: e os que têm apenas um dia ou um fim de semana de aprendizagem e saem de lá iniciados ou terapeutas de Reiki? Com certeza que terão muitas questões. E essas questões são respondidas por quem os iniciou, ou são os próprios que têm de procurar? Isto preocupa-me porque não sei até que ponto estaremos a formar terapeutas de Reiki credíveis.

 

Honestamente, não me preocupa muito quem tira os cursos de um dia ou de fim de semana de Nível I. Nesse nível, a aprendizagem é mais interior, para nós próprios, os chamados reikianos, e não prejudicamos ninguém se não tivermos todo o conhecimento necessário. Vai-se aprendendo e pesquisando, e (suponho) questionando quem iniciou.

 

Mas e o Nível II? Para quem não sabe, o Nível II de Reiki é onde se aprende a tratar os outros, onde se ensinam métodos, técnicas, símbolos, formas de ajudar o próximo e, por isso, é o nível a que corresponde o "título" de Terapeuta. Só quem tem este níve pode ser considerado um Terapeuta de Reiki.

 

Agora pergunto: pode um terapeuta de Reiki com um curso de um dia ou de um fim de semana comparar-se a um terapeuta que estudou durante meses, que frequentou aulas teóricas e práticas, que cumpriu um programa e que teve uma avaliação no final? Não me parece...

 

Já nem falo do Nível III, porque não quero acreditar que exista quem o dê num dia ou dois. Não quero acreditar. E se existir, prefiro nem saber.

 

Sei que este tema é controverso, e muitos podem levar a mal este texto. Peço perdão por isso. Mas tenho de expor a minha opinião. E a minha opinião, como conclusão, é a de que é urgente haver em Portugal uma regulamentação do Reiki para que estes casos não continuem a suceder-se e a prejudicar a credibilidade do Reiki.

 

Os benefícios do Reiki no tratamento de cancro

Outubro 23, 2017

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No "mês rosa", mês internacional da prevenção do cancro da mama, considero importante salientar os benefícios do Reiki na ajuda ao tratamento do cancro não só da mama, mas de qualquer tipo. 

 

Antes de mais, é importante referir, e voltar a referir quantas vezes forem necessárias, que o Reiki por si só não cura o cancro. Há casos documentados em que tal associação foi feita mas até agora nada foi cientificamente comprovado pelo que não é, de todo, aconselhável ninguém afirmar que se curou de um cancro apenas com sessões de Reiki.

 

Contudo, está sim comprovado que o Reiki é bastante benéfico para ajudar nos sintomas que as pessoas com este tipo de doença sofrem, quer os provocados pela quimioterapia ou radioterapia, quer os provocados por momentos mais depressivos, consequência do próprio tratamento.

 

Alguns estudos apontam mesmo que a aplicação de Reiki a pacientes com cancro ajuda não só a minimizar os sintomas mas também melhora significativamente a sua qualidade de vida. Por exemplo, pesquisas realizadas no Hartford Hospital, no Connecticut, nos EUA, demonstraram que o Reiki melhorou em 86% o padrão de sono de alguns pacientes e que reduziu os níveis de dor e náusea na ordem dos 80 por cento.

 

Já outro estudo, realizado pela Universidade de Huddersfield, em Inglaterra, concluiu que o Reiki pode realmente melhorar a qualidade de vida dos doentes com cancro, reduzindo os níveis de ansiedade, depressão e fadiga, bem como libertação do sofrimento emocional e uma melhor relação com a doença.

 

De facto, um pouco por todo o mundo, vários hospitais analisam estes estudos e começam a adoptar esta terapêutica para complementar o tratamento de cancro em pacientes de todas as idades.

 

Em Portugal, o Hospital São João, no Porto, há alguns anos que aceitou esta terapia como um complemento no tratamento e outras instituições estão a seguir os mesmos passos, como é o caso da Liga Portuguesa Contra o Cancro ou da Associação de Luta Contra o Cancro do Intestino – Europacolon Portugal, que também já passou a fornecer aos seus associados a possibilidade de terem sessões de Reiki.

 

Aqui fica um resumo de alguns benefícios do Reiki em pacientes com cancro:

  • Alívio das dores;
  • Alívio das náuseas e mal-estar, efeitos secundários da quimioterapia;
  • Diminuição da ansiedade e depressão;
  • Redução de problemas de sono;
  • Melhoria da qualidade de vida.

 

Deixo também aqui um link com um testemunho de uma paciente oncológica que encontrou no Reiki uma forma de vencer a luta desigual contra esta doença.

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